A demissão do policial civil antifascista e sindicalista Áureo Cisneiros, publicada na terça 5 de janeiro no Diário Oficial do Estado (DOE), em Pernambuco, é mais uma etapa do destempero desta perseguição política promovida pelo governador Paulo Câmara contra um companheiro incansável da luta sindical no estado.
Desde o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado em 2017 o governo busca demiti-lo da Polícia Civil de Pernambuco. Áureo tem assumido sem vacilo uma postura de resistência na defesa dos direitos da classe trabalhadora e do funcionalismo público, além de manter viva a luta antifascista dentro das corporações policiais, sendo uma referência nacional do movimento Policiais Antifascistas.
A população não custeia o salário do governador para perseguir servidoras e servidores públicos! Em meio a milicianos, torturadores e de membros de grupos de extermínio, o governo de Pernambuco deveria estar usando suas estruturas para garantir segurança pública, e não demitir um servidor público como Áureo, que há anos apresenta as melhores proposições por uma segurança pública cidadã.
É o sindicalismo independente e sem amarras que incomoda tanto o governo do PSB em Pernambuco. Paulo Câmara é o avalista dessa perseguição ilegal contra o Áureo, que segue dirigente sindical do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), por isso tem estabilidade sindical e o que configura essa demissão como prática antissindical.
A Insurgência, tendência interna do PSOL, repudia a postura do governo do estado de Pernambuco e reforça a defesa do companheiro Áureo Cisneiros, pela manutenção do seu emprego e de sua luta.
Insurgência – PSOL