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Mais de 260 milhões de pessoas cairão na pobreza extrema em 2022

· Sem Fronteiras,Economia,Últimos artigos

Mais de 260 milhões de pessoas no mundo cairão na pobreza extrema devido à pandemia do coronavírus, à crescente desigualdade global e ao aumento dos preços dos alimentos provocado pela guerra na Ucrânia, alertou um relatório da organização Oxfam nesta terça-feira, baseado em projeções do Banco Mundial. 

Página/12 / IHU-Unisinos, 13 de abril de 2022. A tradução é do Cepat. 

De acordo com o documento, a pandemia e “o agravamento da situação de desigualdade” no mundo levarão à pobreza extrema 198 milhões de pessoas, enquanto “o aumento dos preços mundiais (devido à guerra)” fará o mesmo com outras 65 milhões de pessoas, totalizando “263 milhões, o equivalente à população conjunta do Reino Unido, França, Alemanha e Espanha”.

O relatório da Oxfam, uma confederação internacional formada por 19 organizações não governamentais que realizam trabalhos humanitários em 90 países sediada em Nairóbi, assinala que vários governos atualmente são obrigados a reduzir gastos públicos para importar alimentos, combustíveis e pagar seus credores.

O setor dos alimentos é um dos mais atingidos pela pandemia e pelo aumento dos preços, situação que afeta principalmente as pessoas que vivem na pobreza: nos países ricos, o custo dos alimentos representa 17% dos gastos dos consumidores, ao passo que nos países subsaarianos representa 40%.

De acordo com o relatório, os países desenvolvidos são aqueles com maior nível de desigualdade. Nos Estados Unidos, os 20% das famílias mais pobres gastam 27% de sua renda em alimentos, enquanto os 20% mais ricos das famílias gastam apenas 7% de sua renda em mantimentos.

Esta situação se vê agravada pela evolução dos salários, uma vez que para a maioria dos trabalhadores em todo o mundo os salários reais continuam estagnados ou mesmo diminuindo, destaca o relatório.

“A epidemia devastou os cofres públicos de todos os governos, mas os desafios econômicos enfrentados pelos países em desenvolvimento são mais graves, porque lhes foi negado o acesso igualitário às vacinas, e agora são obrigados a recorrer a medidas de austeridade”, concluíram os autores do documento.

 

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