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Ofensiva de Gaza: somos todas e todos palestinas/os!

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Nota do NPA, seção quartista na França.

Esta manhã, o Hamas lançou uma vasta ofensiva a partir de Gaza pelo Hamas ao território "israelense". Trata-se de uma ofensiva sem precedentes, que pegou a liderança militar israelense de surpresa. Além dos foguetes disparados contra vários postos militares, alguns assentamentos ao redor de Gaza foram tomados pela Resistência.

Gaza está sob bloqueio há 15 anos e tem sofrido uma situação humanitária dramática, sem falar nas humilhações, mortas/os e bombardeios. Durante muito tempo, as/os palestinas/os ficaram confinadas/os às notícias sobre o ciclo de provocações - foguetes - bombardeios e pedidos de "desescalada" de "ambos os lados", e foram retratados como passivas/os, sempre tentando sobreviver. A estratégia israelense, conhecida como "cortador de grama", consiste, na verdade, na eliminação física regular de novas gerações de militantes e oponentes da ocupação, em um ciclo de repetição interminável.

Desta vez, a ofensiva está do lado da resistência. Com um governo israelense abertamente de extrema direita pronto para cometer todos os tipos de anexações e crimes de guerra, as últimas provocações na Esplanada das Mesquitas não podem continuar! O Hamas convoca as/os palestinas/os a se levantarem em todos os territórios e lutarem contra a ocupação. As manifestações pela democracia em Israel (que deveriam ocorrer neste sábado) foram canceladas por seus organizadores em apoio ao exército de ocupação. É demasiado cedo para saber o resultado dessa ofensiva. Nesse estágio, é claramente de se temer que o exército israelense se permita os piores abusos e represálias, com a bênção da comunidade internacional ocidental.

O NPA não se junta à ladainha de apelos para a suposta "desescalada". Na verdade, a guerra contra as/os palestinas/os já dura 75 anos, e a esquerda deve se lembrar da necessária solidariedade com as lutas de resistência contra a opressão e a ocupação. O NPA reitera seu apoio às/aos palestinos e aos meios que elas/es escolheram para resistir. Pedimos a rápida organização de mobilizações em apoio ao povo palestino. Apoiamos a demanda por sanções internacionais contra os crimes de guerra e o apartheid de Israel, que são ainda mais necessários hoje diante da violência e do ódio da atual classe dirigente em Israel. Por fim, lembramos que é a ausência de sanções e, de modo mais geral, a ocupação, a extensão da colonização e o apartheid que são responsáveis por essa situação.

Hoje, como ontem, somos todas e todos palestinas/os. Intifada!

Tradução de João Machado.

 

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